O caso tramita na 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Vitória, de acordo com o MPES. No último dia 10, o juízo atendeu ao pedido feito pela promotoria que denunciou a prática que teria sido iniciada desde o primeiro mandato de Marcos Tongo, no ano de 2009. Segundo a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Serra, a prática do “rachid” teria o consentimento dos assessores e a colaboração de um dono de supermercado, onde o vereador trocava os valores contidos nos cartões por dinheiro, apropriando-se do montante.
Ainda de acordo com o MPES, também foi apurada a existência de assessores fantasmas no gabinete do vereador. Apesar de devidamente remunerados, esses assessores não prestavam efetivamente serviços à Câmara de Serra. Foi constatada ainda a prática de nepotismo no gabinete de Marcos Tongo, que nomeou em cargos comissionados parentes de seu chefe de gabinete, o que é vedado pela lei. Também respondem à ação de improbidade outras cinco pessoas, entre eles, o dono do supermercado, o chefe de gabinete do vereador e seus parentes ilegalmente nomeados. O caso corre em segredo de Justiça.