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O PT já governou uma boa fatia do eleitorado em um passado recente no Estado, mas as expectativas do mercado político não são nada promissoras para a eleição deste ano no que se refere ao desempenho do partido nas disputas municipais. A crise nacional do partido repercute negativamente junto ao eleitorado. Além disso, os petistas com capilaridade eleitoral estão fora da disputa no Estado.

Helder  Salomão seria a aposta mais certa do PT no Estado. Mas ele decidiu na entrar na disputa pela prefeitura de Cariacica e passou a trabalhar internamente pela candidatura de sua ex-secretária de Educação Célia Tavares. Mas o PT acabou aderindo ao palanque de Marcos Bruno (Rede), descaracterizando o palanque petista que Helder defendia.

Outro que poderia oferecer uma candidatura competitiva é o ex-prefeito de Vitória João Coser, mas ele também não quis entrar no pleito na Capital, permanecendo na Secretaria de Estado da Habitação e Desenvolvimento. O PT adotou, então, uma candidatura ideológica, com Perly Cipriano, que entra no cenário para defender o legado do partido na cidade, que já governou em três ocasiões, e para fazer o contraponto na discussão nacional.

Outro cenário eleitoral que terá o PT na Grande Vitória é a Serra, com o deputado federal Givaldo Vieira. Ele tenta se viabilizar em um cenário de polarização entre Audifax Barcelos (Rede) e Sérgio Vidigal (PDT), se colocando como terceira via, mas falta espaço e recursos para promover uma campanha em condições de abalar a disputa que já dura mais de duas décadas.

Além de Perly e Givaldo, também disputam eleições pelo PT no Espírito Santo Pedro Vil, em Afonso Claudio; Alexandre Nazário, em Alegre; Alencar Marim, em Barra de São Francisco; Manoel da Ki Delícia, em Guarapari; João Teixeira, em Linhares; Varli Lima, em Mantenópolis; Luzimar Mielke, o Maca, em Vila Valério.

Em Cachoeiro de Itapemirim, o prefeito petista Carlos Casteglione termina o segundo mandato e tenta impulsionar a candidatura do sucessor Brás Barros, mas enfrenta o poderio do grupo de Theodorico Ferraço (DEM) e uma eleição bem congestionada de candidaturas.

Em Colatina, a expectativa era de que o presidente estadual do PT, o ex-deputado estadual Genivaldo Lievore, fosse o candidato à sucessão do prefeito Leonardo Deptulski, mas o grupo decidiu apoiar a candidatura de Alcenir Coutinho (PP), que defenderá a gestão do petista, que encerra o segundo mandato.

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