De acordo com a representante da Associação Espírito-Santense de Advogados Trabalhistas (Aesat), Rosilene Teixeira, a decisão de fazer cortes na Justiça do Trabalho favorece a grandes grupos econômicos, que sonegam direitos dos trabalhadores.
A advogada lembra que a Justiça do Trabalho é uma ótima arrecadadora para a União e superavitária.
A Aesat aponta que apesar de a Justiça do Trabalho ser uma das maiores arrecadadoras de impostos para a União – por meio de INSS, Importo de Renda e custas – sofreu um drástico corte no orçamento, o que inviabiliza a continuidade dos serviços que presta à sociedade, favorecendo a impunidade dos maus empregadores.
Além disso, os advogados trabalhistas pretendem rever o orçamento da Justiça do Trabalho para os próximos anos e alertar aos trabalhadores da saúde sobre o risco que estão correndo com os discursos que encobrem a verdadeira intenção do governo, que é privilegiar grupos econômicos através da privatização da saúde publica e exploração predatória da mão de obra desses trabalhadores, que podem não ter Justiça do Trabalho para reclamar.