Além das agências bancárias, também foram paralisadas as atividades em três departamentos da Caixa Econômica Federal e no Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes), no Centro de Processamento de Dados (CPD) do Banestes e no departamento do Banco do Brasil do Edifício Pio XII.
Na Grande Vitória fecharam 38 agências da Caixa Econômica, 47 do Banestes e 40 do Banco do Brasil. Já no interior, foram fechadas 34 agências da Caixa, 11 do Banestes, 36 do Banco do Brasil e três do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
Entre os bancos privados, fecharam 46 agências, sendo 11 do Santander, 14 do Bradesco, 15 do Itaú, 5 do HSBC e 1 do Safra.
Para o coordenador-geral do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), a greve da categoria começou forte e a expectativa é que o número de agências fechadas aumente no decorrer da greve.
Dentre as principais reivindicações dos bancários estão reajuste salarial, com reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real; PLR de três salários mais R$8.317,90; piso salarial de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vale alimentação no valor de R$880 ao mês (valor do salário mínimo); vale refeição no valor de R$880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880 ao mês; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões; mais contratações; fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas; e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.