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Justiça Federal condena falsa médica que atuava no sul do Estado

O juiz federal substituto Victor Cretella Passos Silva, da 1ª Vara Federal em Cachoeiro de Itapemirim (região sul do Estado), condenou Alynne Amorim dos Santos pelo uso de diploma falso de graduação no curso de Medicina na obtenção do registro profissional. A falsa médica teria atuado, inclusive, no município de Iúna antes da fraude ser descoberta. Por conta do crime de uso de documento falso, a ré foi condenada a dois anos de prisão, em regime aberto, pena substituída pelo pagamento de multa e de prestação de serviços à comunidade.

De acordo com informações do Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES), a falsa médica confessou que adquiriu o diploma falso da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) pela internet e, ainda, que foi a responsável pela denúncia anônima que desencadeou a descoberta da fraude. No entanto, a alegação de “arrependimento posterior” não convenceu o juiz, que classificou “ser pouco crível que a própria ré assim agisse após todos os atos até ali praticados”.

Segundo a denúncia, o diploma falso foi apresentado na seccional do Conselho Regional de Medicina (CRM) em Cachoeiro de Itapemirim e, em seguida, enviado para a sede do órgão, em Vitória, onde deveria ser assinado pelo presidente para emissão do registro. Em depoimento em juizo, a funcionária do órgão de classe disse que, se não fosse a denúncia anônima, a ré teria recebido a carteira profissional, “pois a documentação passou tanto aqui como em Vitória sem que fosse percebida a fraude”, afirmou a testemunha.

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