Pela manhã, protestaram professores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os participantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa e seguiram em caminhada até o Tribunal de Justiça do Estado (TJES).
Já à tarde, o ato foi promovido pela Frente Estadual em Defesa da Previdência Social, dos Direitos Trabalhistas e dos Serviços Públicos, que reúne trabalhadores, movimentos sociais, sindicais e populares.
Dentre as medidas emergenciais anunciadas por Temer está a reforma da Previdência, com a imposição de idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres, desvinculação do valor dos benefícios previdenciários do salário mínimo, achatando ainda mais as aposentadorias e pensões.
No ato da tarde, os participantes se concentraram na Praça Pio XII e saíram em caminhada pelas ruas do Centro de Vitória.
As medidas que retiram direitos dos trabalhadores estão expressos no Projeto de Lei (PL) 257/16 e na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16 que propõem sérios prejuízos aos serviços públicos, com congelamento de salários, fim dos concursos públicos e a terceirização e privatização irrestrita.
O PL 257 desmonta os serviços públicos e penaliza a população. Ele acarreta no fim dos concursos públicos, demissões e privatização, aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14% e impede aumento de salário (inclusive de aposentados) por 20 anos.
Já a PEC 241/16 representa investimentos congelados por 20 anos para saúde, educação, transporte público, moradia, segurança, saneamento, e tudo que seja serviço do estado.