O candidato Amaro Neto (SD) lidera a corrida eleitoral à prefeitura de Vitória, mas vem sendo seguido de perto pelo prefeito Luciano Rezende (PPS), com quem deve disputar o segundo turno. Se Luciano tem a preferência das classes mais abastadas da Capital, Amaro tem seu melhor desempenho na periferia. Neste sentido, os dois candidatos disputam palmo a palmo a classe média, que vai decidir a peleja.
Em entrevista a Século Diário, que vai ao ar neste sábado (24), o candidato do Solidariedade fala sobre a decisão de disputar a prefeitura e as estratégias traçadas pela equipe. Mesmo sendo a aposta nacional do partido, ele entende que a eleição sem os recursos de outros pleitos tirou os políticos da zona de conforto.
Graças à sua grande popularidade, Amaro tem conseguido fazer uma campanha sem marqueteiros e com muitas caminhadas, o que nem sempre basta para seus adversários. Sobre as dificuldades dos atuais gestores e a incerteza em relação à imagem, Amaro garante que não tem receio de perder sua boa imagem com a população e também não tem medo de ter, caso não consiga galgar outro espaço político, de retornar à carreira de apresentador de TV.
O candidato vai falar ainda sobre as semelhanças com a trajetória política que foi trilhada por Gerson Camata, que também iniciou a carreira como redialista e chegou ao governo do Estado, além de ter conquistado três mandatos no Senado – entre 1987 e 2011.
Na entrevista, Amaro Neto vai falar sobre seus projetos, a relação com o governo do Estado e as estratégias da campanha para conquistar os votos e se tornar conhecido da classe média, não como comunicador, mas como político e candidato a prefeito de Vitória.