O público tem até o próximo sábado (1) para conferir a exposição Fricción, na Casa Porto das Artes Plásticas, no Centro de Vitória, um trabalho que aproveita os shapes de skates como material usado para plataforma de obras de arte.
A mostra coletiva reúne trabalhos de 68 artistas – 59 estrangeiros e nove capixabas – produzidos em tábuas de skate por profissionais de várias partes do mundo. A exposição faz parte da programação do Festival Latinta Mural, que é organizado pelo Coletivo TamoJunto.
A Fricción começou no ano de 2009, por meio do Coletivo Board Dripper, formado por artistas da cidade de Querétaro, no México, com o objetivo de dar vida a um material parado em galpão da localidade. “Em sua maioria, eram tábuas que foram usadas, mas estavam guardadas nos pátios. Foi tudo reciclado. Materiais que estavam em desuso, mas completamente aptos para serem transformados em arte”, explica Irene Amezcua, integrante do grupo.
O coletivo possui um acervo de cerca de 300 shapes com artes, produzidos por artistas de países como Suécia, Argentina, Brasil, Japão, Peru, Estados Unidos, Espanha e Porto Rico. Irene explica que o sucesso da mostra se deve à influência do skate. “O skate era visto como um ato rebelde, que estava completamente fora do comum no dia a dia de nossa sociedade. E daí vieram a música, a forma de vestir, de falar, de agir, a cultura em torno do grafite, que forma parte de nossa forma de ser e de pensar”.
Serviço
A mostra Fricción fica aberta até o sábado (1), na Casa Porto de Artes Plásticas – Praça Manoel Silvino Monjardim, 66, Centro de Vitória. As visitações podem ser feitas durante a semana, das 12h às 19h; e no sábado, das 10h às 14h. A entrada é livre.