A petição protocolada pelos advogados representantes do Privilège no dia 20 de setembro solicitava ao juiz que as obras de substituição da rede de gás fosse feita por uma empresa indicada pelos moradores e que os custos fossem pagos pelas Construtoras.
A decisão se deu, entre outros fatores, porque a proposta apresentada pela Metron Engenharia – mesmo após a condenação de toda a rede, que embasou a decisão do juiz determinado a substituição da mesma – previa testes de estanqueidade e o religamento da rede.
O valor total bloqueado é de R$ 3,1 milhões. O deferimento do juiz determina o bloqueio de R$ 2,6 milhões nas contas bancárias da Metron, Rossi e empresas coligadas para garantir a realização das obras de substituição da rede de gás. O restante do valor, R$ 576,4 mil, deve determinado o bloqueio judicial para que as empresas arquem com os custos de contingenciamento elétrico, enquanto aguardam o término da obra de substituição de gás.
“Havia um claro descumprimento da determinação do juiz e um histórico que não mostrava a disposição da empresa em colaborar. A rede está condenada e deve ser trocada. O seu religamento seria colocar em risco as quase 190 famílias. Por todos estes motivos é que fizemos o pedido para que o condomínio assumisse a realização das obras e as empresas apenas arcassem com este custo, que é de responsabilidade delas”, disse André Perenzin, advogado do condomínio.