A acusada era responsável por receber os aliciados na Europa e por gerenciar as atividades e ganhos da quadrilha com a prostituição, principalmente em Florença, na Itália. Outros cinco denunciados nesse caso foram condenados em outro processo, já que a acusação a Jocélia foi desmembrada porque ela morava na Itália.
A 1ª Vara Federal de Vitória havia condenado Jocélia, mas ela recorreu alegando que não há provas suficientes para confirmar sua participação nos delitos e que as provas apresentadas, como já haviam sido utilizadas no processo que condenou seus corréus, não possibilitaram sua defesa.
A Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) deu parecer contra o recurso da ré sustentando que os crimes e sua participação foram comprovados em conversas telefônicas mantidas entre os acusados e nos depoimentos apurados, inclusive de seus comparsas. “Não há que se falar em violação da defesa: as provas obtidas eram comuns aos dois processos e sempre estiveram à disposição da defesa”, contesta a procuradora regional da República Silvana Batini.