Na manhã desta sexta-feira (7) houve uma reunião na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) e, mesmo com a presença de um mediador solicitado pelo próprio TVV, a empresa deixou de apresentar proposta satisfatória aos portuários.
A empresa insiste em proposta de reajuste salarial de 6%, retroativo a março deste ano; na escala de trabalho operacional, manutenção da atual escala de três turmas, de 8 horas, com acordo de revezamento bimestral entre os turnos de trabalho; e abono compensatório de R$ 2,2 mil para os empregados que estavam lotados no turno ininterrupto de revezamento no dia 31 de julho de 2016 e migraram para o turno fixo – o abono não será devido aos empregados admitidos e dispensados após 1 de agosto de 2016. O abono é excepcional e exclusivo para o presente exercício, não se prorrogando para os demais, não integrando a remuneração para nenhum efeito e sem gerar direito adquirido.
Os portuários reivindicam reajuste salarial de 9,98%; tíquete alimentação de R$ 600; e escala em turno ininterrupto de revezamento de oito horas com uma hora de intrajornada, com três turmas, constituídas por seis equipes e, havendo necessidade, com a complementação através de trabalhadores portuários avulsos; além de adicional de turno de 15%.
Os trabalhadores estão insatisfeitos com a alteração nas escalas de trabalho, que foi feita de maneira unilateral para aqueles que estavam no turno de revezamento. A mudança nas escalas representou queda de cerca de 40% no rendimento de diversos trabalhadores, por conta da imposição do turno fixo.