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Ignorada pelo governo, greve dos servidores do IPAJM completa um mês

A greve dos servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM) completa um mês nesta quinta-feira (13), sem que o governo se disponha a negociar os termos reivindicados pela categoria. Os servidores pleiteiam o reenquadramento, que é direito desde 2012 e até hoje não foi concedido e a construção de uma nova sede.

Enquanto o governo ignora as reivindicações dos servidores, a categoria permanece mobilizada na sede da autarquia, na Avenida Cézar Hilal, em Vitória.

Uma audiência de mediação entre representantes do governo e do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) no Ministério Público do Trabalho (MPT), que deveria ter sido realizada no dia 4 de outubro, foi adiada a pedido da direção da autarquia e ainda não foi remarcada.

A última reunião entre representantes Sindipúblicos, a direção da autarquia e representantes da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) foi feita na do dia 30 de setembro.

Na ocasião, o diretor-presidente do IPAJM, Bruno Margotto, se comprometeu em encaminhar para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) consulta sobre como proceder para aplicar a porcentagem correta na promoção dos servidores de 10% para 15%. Já a Seger alegou não ter autonomia para negociar as reivindicações dos servidores.

Em relação do Plano de Cargos e Salários, o planejamento é de ser apresentado apenas em dezembro, mas sem data para a efetivação. A diretoria também garantiu que o aumento de 40% para 50% na extensão da carga horária dos servidores que recebem por vencimentos será incluído no Plano de Cargos e Salários.

Gastos

Em dezembro de 2014, a sede do IPAJM foi fechada. A estrutura física estava completamente deteriorada e expunha a risco servidores e segurados.

A sede da autarquia foi transferida provisoriamente para o edifício Center Pax, na Avenida Cezar Hilal, alugado pelo valor mensal de R$ 105 mil, por dispensa de licitação. No entanto, a perícia médica funciona em outro local, em uma casa alugada (também por dispensa de licitação) no bairro Consolação, também em Vitória, por R$ 11 mil mensais.

A presidência do IPAJM havia anunciado que os procedimentos seriam unificados no edifício da Avenida Cezar Hilal, mas a perícia continua funcionando em outro local, que é de difícil acesso para os segurados que não têm carro.

A autarquia alega que o projeto referente às obras de adequação da perícia médica à sede está em fase final no Instituto de Obras Públicas do Estado (Iopes) desde o início de 2015 sem conclusão. Enquanto a adequação não ocorre, o governo continua arcando com dois alugueis e, além disso, não iniciou qualquer obra na sede da Avenida Vitória.

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