Os servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM) compareceram nas sessões ordinárias da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (17) e terça-feira (18) para buscar dos parlamentares o apoio para o movimento de greve, que completa 36 ias nesta terça sem que haja diálogo com o governo.
O deputado Sérgio Majeski (PSDB) se reuniu na manhã desta terça-feira com uma comissão de servidores e deu apoio à greve. Na sessão desta terça, o parlamentar lembrou que o secretário-chefe da Casa Civil, José Carlos da Fonseca Junior, o Zé Carlinhos da Fonseca, estava na Casa naquele momento e pediu que abrisse o diálogo com os servidores.
Ele também lembrou que os Estado transferiu a sede de imóvel próprio para outro alugado, com a promessa que a sede própria seria reformada ou reconstruída, mas, dois anos depois nada foi feito. Os servidores trabalham em um imóvel alugado ao custo de R$ 105 mil por mês, e os da perícia em outro no valor de R$ 11 mil, sem que tenham previsão de mudança para sede própria.
O parlamentar lembra que gastar mais de R$ 2 milhões apenas com o aluguel da sede do IPAJM não faz jus à economia que o Estado diz fazer. “Os funcionários estão em greve não pleiteando aumento de salário, mas realinhamento da carreira. É um direito, se já aconteceu com todas as demais carreiras, nada mais justo que se faça com eles”, cobrou. O reenquadramento é direito desde 2012 e até hoje não foi concedido aos servidores.
A última reunião entre representantes Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), a direção da autarquia e representantes da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) foi feita na do dia 30 de setembro.
Na ocasião, o diretor-presidente do IPAJM, Bruno Margotto, se comprometeu em encaminhar para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) consulta sobre como proceder para aplicar a porcentagem correta na promoção dos servidores de 10% para 15%. Já a Seger alegou não ter autonomia para negociar as reivindicações dos servidores.
Em relação do Plano de Cargos e Salários, o planejamento é de ser apresentado apenas em dezembro, mas sem data para a efetivação. A diretoria também garantiu que o aumento de 40% para 50% na extensão da carga horária dos servidores que recebem por vencimentos será incluído no Plano de Cargos e Salários.