Na sessão desta quarta-feira (19), um pedido do deputado Nunes (PT) à Mesa Diretora para o projeto de instalação de tela de proteção na Terceira Ponte ser apreciado na Comissão de Cidadania foi a pedra da vez no caminho da proposta. O pedido foi aceito pelos deputados. O autor do projeto, Euclério Sampaio (PDT), mais uma vez acusou o governo estadual de manobrar para atrasar o andamento do processo.
Como na sessão dessa terça-feira (18), houve bate-boca. O líder do governo, Gildevan Fernandes (PV), entrou em cena novamente para frear o ritmo da votação: enquanto os deputados discutiam o pedido do petista, Gildevan propôs que os colegas esperassem Nunes terminar uma ligação para justificar a solicitação.
Sérgio Majeski (PSDB), então, lembrou que o comportamento dos deputados foi justamente outro em situação semelhante. Em certa sessão, Majeski defendeu a apreciação de um projeto pela Comissão de Ciência e Tecnologia. O deputado precisou atender uma ligação, mas ninguém o esperou terminá-la para explicar o pedido.
Os deputados, então, votaram o pedido, que foi aprovado. Euclério, no entanto, questionou o resultado, afirmando que não havia deputados suficientes em plenário para a votação. Erick Musso (PMDB), então, pediu recomposição de quórum, o plenário foi esvaziado e a sessão foi derrubada. O projeto, cujo objetivo é evitar suicídios na ponte, será apreciado somente na próxima segunda-feira (24).
Na sessão dessa terça, a tramitação em regime de urgência foi interrompida após o presidente da Comissão de Finanças, Dary Pagung (PRP), pedir vistas do processo. Na mesma sessão, os deputados rejeitaram um pedido de Erick Musso (PMDB) para o projeto passar pela Comissão de Meio Ambiente.