Já são 36 categorias em greve no País. Dos professores de ensino superior à Polícia Federal, os números falam de mais de 350 mil servidores parados. Apostando na união dos grevistas, os diversos setores fazem, nesta quarta-feira (15), uma marcha em Brasília para pressionar o governo federal por negociação e propostas concretas que avancem na pauta das categorias.
No caso dos docentes de ensino superior, o governo federal sinalizou que já interrompeu as negociações, após fechar um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de Ensino Superior (Proifes), que representa sete universidades em todo o País.
Com isso, o Comando Nacional de Greve do Andes, sindicato nacional dos docentes, realiza também nesta segunda e terça-feiras (13 e 14), atos em frente ao Ministério da Educação (MEC), para pressionar a retomada nas negociações com a categoria. A Associação de Docentes da Ufes (Adufes) e o Comando Local de Greve vão mandar representantes para participar das atividades que acontecerão nacionalmente.
Não é a primeira marcha da atual greve que acontece na cidade. No dia 18 de julho, mais de 10 mil servidores e estudantes se juntaram nas ruas da Esplanada dos Ministérios, em uma manifestação que resultou em um acampamento no local até o dia 20. Os professores estão em greve desde o dia 17 de maio.