O prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), e o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), que disputam o segundo turno à prefeitura do município serrano, se enfrentaram nessa terça-feira (18) e nesta quinta-feira (20) em debates promovidos pelo Folha Vitória e pela Rádio CBN, respectivamente. Os dois encontros foram marcados por muitas trocas de acusações e tentativas mútuas de desconstrução das imagens do oponente.
Embora os dois tenham defendido o debate de propostas para a cidade nos próximos quatro anos, o que se viu durante os programas foram apenas denúncias e contra-ataques dos dois candidatos, com investidas mais agressivas por parte do redista, que terminou a primeira etapa da eleição, com 10 mil votos a menos que o pedetista.
Audifax questionou Vidigal sobre a operação (“Em Nome do Filho”) da Polícia Federal, em 2010, durante a gestão do ex-prefeito, que reagiu às acusações, afirmando que não houve provas e que não há qualquer processo contra ele.
O prefeito também colocou na conta do ex-prefeito a aplicação dos recursos da Previdência do município, no Banco BVA, que foi liquidado e alvo de investigação da “Operação Lava Jato”. Vidigal negou que houve perdas, que 80% dos recursos estão de volta ao instituto.
Audifax também acusou o ex-prefeito de ter vários familiares em cargos de comissão na Assembleia Legislativa e na prefeitura de Vila Velha. Vidigal também negou. Embora tenha afirmado que seu adversário não estava focando em propostas, Vidigal também acusou seu sucessor não dar continuidade a obras e projetos de sua gestão. Audifax rebateu. Disse que encontrou as obras abandonadas pelo antecessor.
O prefeito também foi questionado no debate da CBN sobre a utilização política do problema de saúde que o acometeu durante o primeiro turno da eleição. Audifax disse que não usou politicamente o episódio e que eleitoralmente o problema não o beneficiou porque o tirou da rua durante a campanha.
