A greve dos servidores foi deflagrada no dia 11 de outubro diante da intransigência da empresa em apresentar proposta considerada decente pela categoria.
Enquanto a empresa insiste em proposta de propõe reajuste de 6%, retroativo a março deste ano, mais 1,5% a partir de janeiro de 2017, e, ainda, aumento do abono salarial para R$ 2,7 mil, nas mesmas condições, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 9,98%; tíquete alimentação de R$ 600; e escala em turno ininterrupto de revezamento de oito horas com uma hora de intrajornada, com três turmas, constituídas por seis equipes e, havendo necessidade, com a complementação através de trabalhadores portuários avulsos; além de adicional de turno de 15%.
Os trabalhadores estão insatisfeitos com a alteração nas escalas de trabalho, que foi feita de maneira unilateral para aqueles que estavam no turno de revezamento. A mudança nas escalas representou queda de cerca de 40% no rendimento de diversos trabalhadores, por conta da imposição do turno fixo.
Alguns portuários estão há três meses com os contracheques zerados por conta da mudança nas escalas de trabalho, feita de maneira unilateral. Até mesmo uma “vaquinha” teve de ser feita para que os portuários conseguissem arcar com os compromissos financeiros.
