O ato partiu da Praça Getúlio Vargas e seguiu até o Palácio Ancheta, sede do governo estadual, onde foi encerrado. A categoria reivindica a valorização profissional, condições adequadas de trabalho e repudia a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 que, além de cortar investimentos na saúde e educação, afetará o salário do trabalhador.
A entidade vem denunciando sistematicamente as péssimas condições de atendimento e de trabalho na rede estadual. O mais recente protesto dos trabalhadores foi no Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias, localizado no bairro Jaburuna, em Vila Velha, com paralisação das atividades.
No hospital faltam desde medicamentos, até iluminação adequada, copos descartáveis e materiais para esterilização. Além disso, a unidade está tomada por insetos, como mosquitos e baratas.
A situação de abandono e precariedade afeta diretamente o usuário do serviço e os servidores que atuam no local, já que há possibilidade de contaminação por meio de bactérias, visto que a higienização é inadequada e ineficiente.
Na ocasião do protesto, corredores do hospital, apesar de estarem às escuras, estavam superlotados, enquanto enfermarias continuavam vazias porque o setor responsável pela alocação dos pacientes vinha descumprindo o horário de funcionamento.