O procedimento foi instaurado no dia 11 pelo promotor de Justiça, Fabrício Admiral Souza, que atua junto à 37ª Zona Eleitoral do município, de acordo com a portaria nº 93/2016. Na última semana, as testemunhas do caso prestaram depoimento na promotoria local. A suposta beneficiária da oferta de compra de voto confirmou a versão de que dois rapazes teriam oferecido o dinheiro e os mantimentos em sua residência, no bairro João Colombi. Ela relatou, inclusive, que se sentiu ameaçada de perder sua residência em caso de derrota de Céia.
A prefeita eleita também foi ouvida no procedimento e negou o cometimento de qualquer crime eleitoral. Ela negou também a suposta ameaça à eleitora e disse que acredita que o “boato” sobre eventual perda das casas teria sido plantado por outras pessoas com objetivo de atrapalhar sua candidatura. Céia acusou a denunciante de ser cabo eleitoral do atual prefeito Henrique Vargas (PRP), derrotado pela candidata do PSD no pleito do último dia 2. Ela disse ainda que ouviu boatos sobre a distribuição de cestas básicas por seus adversários, mas não teve qualquer comprovação.
No pleito municipal, a prefeita eleita obteve 7.971 votos (43,74% dos votos válidos), enquanto o atual prefeito conseguiu 7.372 votos (40,45%). Também participaram da disputa: Rominho (PRB), 2.096 votos (11,50%); e Petrônio Antunes (PSL), 784 votos (4,30%).
