Apesar de a proposta não ter sido o que os portuários esperavam, a categoria considerou que conquistou mais dignidade na escala, um dos pontos mais sensíveis das negociações.
A proposta aprovada contempla dois dias de folga na semana em três turnos fixos, com garantia de cumprimento em Acordo Coletivo. O reajuste será de 9,98%, sendo 6% retroativos à data-base (março de 2016), mais 1,5% a partir de janeiro de 2017, mais 2,48% em março de 2017. Também houve acordo de não haver desconto nos dias parados.
A alteração das escalas, uma as principais insatisfações dos portuários, foi feita de maneira unilateral para aqueles que estavam no turno de revezamento. A mudança nas escalas representou queda de cerca de 40% no rendimento de diversos trabalhadores, por conta da imposição do turno fixo.
Alguns portuários chegaram a ficar três meses com os contracheques zerados por conta da mudança nas escalas de trabalho. Até mesmo uma “vaquinha” teve de ser feita para que os portuários conseguissem arcar com os compromissos financeiros.
