O ato também denuncia a tentativa de precarização da educação pública, expressa pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que prevê cortes nos investimentos com saúde, educação, previdência e segurança.
Os docentes e servidores se alinham aos estudantes secundaristas e universitários que ocupam escolas estaduais e prédios da Ufes contra as propostas que representam o sucateamento da educação, saúde e serviços públicos.
No caso do movimento dos servidores, além do repúdio à PEC 55, há a reivindicação pela manutenção e o cumprimento do acordo da greve de 2015 por parte do governo federal, que informou desconhecer as tratativas assinadas pelo governo anterior e pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
Além da PEC 55, o Projeto de Lei (PL) 257/16 também propõe sérios prejuízos aos serviços públicos, com congelamento de salários, fim dos concursos públicos e a terceirização e privatização irrestrita.
A matéria desmonta os serviços públicos e penaliza a população. Ele acarreta no fim dos concursos públicos, demissões e privatização, aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%, e impede aumento de salário (inclusive de aposentados) por 20 anos.