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Bradesco pretende fechar agências em todo o País

O Bradesco, apesar de registrar lucros constantes, pretende fechar agências em todo o País, mesmo depois de ter descartado essa possibilidade por ocasião da aquisição do HSBC. Entre setembro de 2015 e o mesmo mês de 2016 o banco já cortou 4.790 postos de trabalho e o fechamento de agências deve ampliar este número.

A decisão, no entanto, já era esperada pelo Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), já que o compromisso do banco nunca foi com os trabalhadores, mas com o mercado. Para o diretor da entidade, Fabrício Coelho, um sistema financeiro a serviço puramente do lucro gera um resultado perverso para trabalhadores e para a população.

Para o sindicato, o momento é de resistir às demissões, à terceirização, à precarização do trabalho e dos serviços à população, expressas em diversos projetos propostos pelo governo federal.

Uma das matérias que ataca direitos trabalhistas é o Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/2015, que tramita no Senado e universaliza a possibilidade de terceirização. De cada cinco mortes no trabalho, quatro acontecem com trabalhadores terceirizados; de cada dez acidentes, oito acontecem em terceirizadas; os trabalhadores ganham, em média, de 70% a 25% a menos do que aqueles da empresa tomadora de serviço.

O Bradesco, dentre os maiores bancos privados do País, é aquele que tem o maior número de agências, totalizando 5.242, incluindo aquelas incorporadas do HSBC. 

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