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Nova reunião entre funcionários e Branco do Brasil não avança

Durante a segunda reunião agendada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realizada na última semana em Brasília, o banco não avançou com as questões apresentadas pelos bancários sobre a reestruturação.

A comissão apresentou ao banco o quadro das mobilizações do Dia Nacional de Luta, realizado na quarta-feira (7), em vários locais do Brasil, que demostraram o sentimento de desamparo, indignação e desespero de muitos funcionários que terão suas agências fechadas, reduzidas e aqueles que terão seus cargos cortados. Os bancários também reafirmaram a proposta anterior de criação de Verba de Caráter Pessoal (VCP) Permanente para que o funcionário não perca a remuneração enquanto não for realocado no mesmo cargo. A mesma regra de VCP foi cobrada para todos os caixas.

Também foi cobrado do banco a situação dos assistentes que não tem opção de migrar na lateralidade e, por causa do plano de funções, terão perda no novo cargo oferecido. Outras solicitações foram de que para a concorrência na lateralidade contemple a pontuação do cargo anterior ao VCP, inclusive para quem está em VCP por outras situações que não estas da reestruturação atual.

O banco afirmou que nenhum escriturário será removido para outra praça compulsoriamente e que os excedentes ficarão nos seus locais de origem.

Quanto às agências que serão fechadas, atendendo solicitação da Comissão de Empresa, o Banco do Brasil afirmou que o VCP passará a contar para aqueles funcionários somente depois do fechamento da agência. Se a agência fechar antes de 1º de fevereiro, esta será a data, de modo a contar o que for mais favorável ao funcionário.

“O banco está cada diz mais duro,  intransigente e não resolve as questões. Não atender nossas demandas não é apenas má vontade, mas um desrespeito total aos trabalhadores e aos seus representantes. Nada justifica a forma como o banco está procedendo em relação às reivindicações dos bancários diante da reestruturação. O que está por trás são outros interesses obscuros, como o desmonte do banco.  Precisamos aumentar nossa mobilização para forçar uma negociação e defender o Banco do Brasil como banco público e os direitos dos trabalhadores”, enfatiza a diretora do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Goretti  Barone.

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