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Bancário do Itaú é reintegrado pela segunda vez depois de ser demitido indevidamente

O bancário Afrânio Lisboa da Silveira venceu mais uma vez uma ação judicial movida por meio do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES). O trabalhador voltou ao quadro de funcionários do banco Itaú cinco meses após ser demitido sem justa causa, sendo avisado de sua dispensa por meio de um telegrama. Ele já havia sido reintegrado ao Itaú em dezembro de 2015 por ter sido demitido, também sem justa sem causa, em outubro do mesmo ano.

Além de ser diretor da Cooperativa de Consumo Virtual dos Bancários do Estado (Coopconbanef), quando recebeu o telegrama, Afrânio estava de licença médica em virtude de um problema de hérnia de disco.

“O direito do trabalhador foi desrespeitado duas vezes. Uma porque diretor de cooperativa, segundo a legislação, tem direito à estabilidade. E como se não bastasse isso, ainda o demitiram num momento em que ele estava ausente do trabalho por recomendação médica, para fazer tratamento de saúde”, diz o diretor do Sindibancários, Robson Gusmão.

A demissão ocorrida em julho trouxe prejuízos para a saúde do bancário. Ele perdeu o plano de saúde e não pôde fazer a operação na coluna. Afrânio também teve alguns dias de trabalho do início de julho descontados.

“Escaneei a documentação sobre a licença médica, enviei por e-mail ao banco, mas disseram que não receberam. Tive uma semana de trabalho descontada”, relata Afrânio.

Mais lucro

Segundo dados divulgados pelo Itaú, referentes ao terceiro trimestre de 2016, o lucro da instituição financeira continua alto, mas mesmo assim, o banco vem demitindo funcionários e fechando agências. De acordo com a instituição, nos nove primeiros meses de 2016, o lucro líquido recorrente foi de R$ 16,3 bilhões. Apesar da alta rentabilidade, o Itaú demitiu 2.753 empregados e fechou 207 agências nos últimos doze meses.

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