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Fechamento de posto do Banestes em Piaçu leva senadora e deputada para Muniz Freire

O fechamento do Posto de Atendimento do Banestes na localidade de Piaçu, em Muniz Freire, na região do Caparaó, no último dia 29 de dezembro, surpreendeu moradores e produtores rurais que dependiam do posto que funcionava havia 37 anos no distrito

A indignação tomou conta de Piaçu, distrito de cerca de seis mil habitantes Na última terça-feira (3) houve uma reunião entre os moradores, o diretor comercial do banco, Alexandre Ceotto; os diretores do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES) , Jonas Freire e Paulo Soares; o pároco Carlos Renato de Carvalho, a senadora Rose de Freitas (PMDB), a deputada estadual Luzia Toledo (PMDB); e o prefeito de Muniz Freire, Dr. Carlinho (Pros).

 
A comunidade fez um protesto contra o fechamento do posto, que prejudicou a todos os moradores, que terão de se deslocar 18 km para ter acesso à agência do banco, no Centro de Muniz Freire.

O acesso à agência de Muniz Freire para os moradores da localidade que não têm veículo próprio é difícil, já que o ônibus que faz o itinerário entre o Centro e Piaçu passa de quatro em quatro horas.

Grande parte dos moradores da localidade recebe salários e aposentadorias pelo Banestes, que também utilizavam o posto para o pagamento de contas.

O diretor da instituição se comprometeu em levar ao banco a proposta de manter o posto de atendimento na localidade por mais 90 dias, para posterior transferência para uma estrutura maior, já que a atual não tem infraestrutura.

Para o diretor do Sindibancários, Jonas Freire, embora o banco alegue que o posto de atendimento não dá lucro, a instituição é pública e deve manter sua função social. Além disso, o Banestes tem registrado lucros recorrentes, sendo que só no primeiro semestre de 2016 o resultado do banco chegou a R$ 84,7 milhões.

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