O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Saúde, Ricardo de Oliveira, nesta segunda-feira (9). De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), a mudança visa a organizar e tornar mais resolutivo o atendimento hospitalar pediátrico.
Ao todo, o pronto-socorro terá 96 leitos – 32 leitos de retaguarda para os atendimentos de pronto-socorro e emergência, oito leitos de tratamento intensivo pediátrico, seis de cuidado semi-intensivo pediátrico e 50 de enfermaria. Desse total, 70 são leitos novos, sendo seis leitos de pronto-socorro e emergência, 50 de enfermaria, oito de tratamento intensivo pediátrico e seis leitos de cuidado semi-intensivo.
Enquanto abrigou o São Lucas, a unidade era alvo constante de denúncias de precariedade. A Sesa alega que, agora, a unidade está passando por reformas e adaptações para receber os pacientes pediátricos.
A estrutura terá seis consultórios (dois de ortopedia e quatro de pediatria geral); quatro salas de observação; duas salas cirúrgicas; uma sala de pequenas cirurgias; uma sala de medicação; uma sala de curativos; uma sala de punção; uma sala de estabilização e uma sala de gesso.
Denúncias
A estrutura do HPM em que funcionou o São Lucas era alvo constante de denúncias. A unidade estava constantemente superlotada e funcionava de maneira improvisada, com pacientes nos corredores e infestação de insetos.
O hospital, inclusive, funcionava sem climatização, já que a estrutura elétrica aparelhos de ar condicionado havia sido condenada por técnicos que vislumbraram a possibilidade de incêndios nas instalações.