Na delegacia há máquinas de caça-níquel, motos e carros apreendidos que sequer foram retirados do espaço e se acumulam na unidade, virando foco, inclusive, de larvas do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de dengue, zika e chikungunya.
O acúmulo de materiais apreendidos também ocasiona a proliferação de insetos e roedores. Os policiais têm de levar ventiladores de casa para amenizar o desconforto causado pelos mosquitos.
A entidade já enviou ofícios para o Ministério Público Estadual, o Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária. Ao Sindipol, a Polícia Civil alega que o acúmulo de materiais é provisório, mas a situação já perdura por anos.
Além do acúmulo de materiais apreendidos na unidade, os policiais civis também convivem com o baixo efetivo nas delegacias distritais de Cariacica, um dos municípios mais populosos do Estado e com altos índices de criminalidade.
No município há um policial para cada 8.549 habitantes em média. Na regional do município, não é diferente. O efetivo está defasado e tanto nos plantões como nos atendimentos normais, o número de policiais está bem abaixo do ideal.