A medida foi tomada no início de dezembro do ano passado, às vésperas da alta temporada de verão, quando a reserva costuma ser mais procurada por turistas. Não há data para a reserva ser reaberta ao público.
O motivo é a falta de renovação de contrato de vigilância e manutenção. Sem vigilantes e com um servidor a menos dedicada à limpeza e manutenção em geral, a Rebio está de portas fechadas para os visitantes há quase dois meses!
Em média, são 30 mil visitantes por ano. Metade desse público costuma visitar a reserva durante o verão.
O norte do Espírito Santo é o segundo maior sítio reprodutivo da espécie cabeçuda (Caretta caretta) e o único da tartaruga-de-couro ou gigante (Dermochelys coriacea).
A criação da Reserva, em 1984, teve como principal finalidade a conservação das desovas de tartarugas marinhas que ocorrem na região. Desde o início, o turismo é utilizado como ferramenta importante de educação, sensibilização e conservação ambiental.
O chefe da unidade, biólogo Antonio de Pádua Leite Serra de Almeida, lamenta a situação e tem tentado minimizar o problema permitindo o revezamento da equipe técnica. “Estamos nos revezando na vigilância”, informou.