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Mortandade de macacos se aproxima do interior do Parque do Caparaó

Mesmo em meio ao surto de febre amarela entre Minas Gerais e o Espírito Santo e a epidemia da doença entre os macacos barbados, que tem provocado a maior mortandade da espécie na região, o Parque Nacional do Caparaó era considerado protegido, devido à sua grande extensão (31,8 mil hectares, 80% deles no Espírito Santo, a maior unidade de conservação do Estado) e altitude (abriga o Pico da Bandeira, com 2.892 m, o terceiro mais alto do País).

Essa hipótese, porém, começou a ser questionada na última semana, quando começaram a ser encontrados os primeiros barbados mortos em áreas vizinhas ao interior do parque. “Não podemos afirmar ainda se eles estão dentro do parque, mas, mesmo assim, essa proximidade é preocupante”, avalia Anderson Nascimento, chefe do Parna Caparaó.

Pelo menos um dos barbados, encontrado na região do Córrego Frio, município de Dores do Rio Preto, está sendo examinado para confirmar ou não a suspeita de febre amarela. Diante da ameaça de entrada no interior da unidade, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pela gestão do Parque, tem acompanhado de perto a mortandade e não descarta a possibilidade de fechar a visitação pública.

Uma reunião deve acontecer ainda esta semana para tratar desse e outros assuntos, como o alinhamento das prefeituras da região, nos dois estados, para melhorar o monitoramento e o fluxo de informações. “Precisamos entender a ecologia do surto”, explica Anderson. 

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