A manifestação seguiu da Praça Costa Pereira até Palácio Anchieta, no Centro de Vitória, sede do governo estadual. Durante o protesto, os servidores distribuíram panfletos para que a população para alertar para o desmonte do hospital que já apresenta superlotação.
Os servidores denunciaram que o serviço na nova estrutura do hospital já piorou, com volta dos corredores lotados e atendimento precário.
Até dezembro de 2016, o São Lucas funcionou em uma estrutura provisória no Hospital da Polícia Militar (HPM). Os servidores ficaram foram segregados por anos em um espaço insalubre, convivendo diariamente com corredores lotados, e em condições de trabalho e atendimento subumanas, com a presença constante de insetos e roedores.
No momento em que o governo entregou o novo São Lucas, a ideia dos servidores era que o governo entregaria o hospital de volta à sociedade, mas a administração foi entregue à organização social Pró-Saúde e o corpo funcional é inteiramente terceirizado.
Os servidores do antigo São Lucas pedem que o governo honre a palavra e devolva para a sociedade e aos profissionais o prédio reformado e que não fuja à responsabilidade de administrar a unidade como um hospital estadual, em detrimento de entregar a organizações sociais.