Segundo a denúncia, pacientes têm relatado falta de preparo dos funcionários, que são insuficientes para a demanda, e desorganização, além da superlotação.
O corpo clínico do Heue não é o mesmo do São Lucas, já que os servidores ficaram na estrutura improvisada em que o hospital funcionou provisoriamente, no Hospital da Polícia Militar (HPM). Todo o pessoal que atua no Heue é contratado pela Pró-Saúde, OS que administra a unidade, e não tem a mesma experiência dos antigos servidores que transformaram o São Lucas no hospital referência em trauma do Estado.
A entidade denuncia que a promessa de não deixar que pacientes sejam colocados no corredor não foi cumprida e que os corredores permanecem com até 110 pacientes.
Os pacientes também relataram despreparo no Heue. A mulher de um paciente que ficou internado por três meses no hospital contou que o marido foi mandado para casa com o dedo necrosado e registrou uma reclamação na Ouvidoria do hospital.
A reclamação geral é que a enfermagem não funciona e que não há profissionais suficientes para prestar atendimento satisfatório. Aos domingos a situação piora por conta da equipe reduzida.
Uma mulher que havia tido parte do dedo amputado no interior foi transferida para o hospital e não teve atendimento inicial e esperou, com dor, o momento da cirurgia, gerando reclamação até mesmo do médico que a atendeu, que reclamou que ninguém havia colocado a paciente no soro com remédio para a dor.