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MPES notifica comando da PM para que use os meios necessários para retomar policiamento

O Mistério Público Estadual (MPES) notificou nesta terça-feira (7) o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues, para que, num prazo de quatro horas, comunique aos comandantes das unidades de todo o Estado para que coloquem a tropa na rua, vencendo eventual resistência e fazendo uso progressivo da força.

Segundo a notificação, vencido o prazo, os militares que permanecerem aquartelados devem ser nominalmente listados e encaminhados à Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar para providências.

O órgão ministerial considera o possível envolvimento de militares no movimento, o que é vedado pelo Código Penal Militar, e também a possível participação de associações militares no custeio do movimento.

O MPES também considera a suposta omissão de oficiais das unidades, quando deveriam e poderiam agir para vencer a resistência.

 
Nesta tarde, o coronel e o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, reuniram a imprensa para uma entrevista coletiva em que detalharam as ações de policiamento que serão implementadas diante do impedimento de saída de viaturas dos batalhões pelos familiares dos policiais.

O secretário voltou a dizer que o movimento dos familiares dos policiais militares está fazendo chantagem com o governo, colocando a população refém da criminalidade. Ele disse que nesta terça-feira há 250 militares do Exército atuando, e chegarão outros mil policiais da Força Nacional de Segurança (FNS) até o fim da tarde para fazer o policiamento ostensivo.

Já o coronel Nylton Rodrigues lembrou que já foi determinado que todas as escalas no serviço operacional serão chamadas fora dos batalhões e nos locais de trabalho. O coronel também disse que os soldados do Exército farão patrulhamento das áreas comerciais e de grande circulação na Grande Vitória. Segundo ele, o Comando tem estratégias para fazer a PM estar nas ruas sem a necessidade de uso de força física contra as esposas que bloqueiam as saídas dos batalhões.

Em Guarapari, os moradores foram para a frente do 10º Batalhão para pedir que os manifestantes deixem o local e o policiamento seja retomado no município. Um cordão de isolamento foi formado em torno dos familiares de policiais militares enquanto centenas de pessoas protestavam pelo retorno do ostensivo às ruas. Por conta do protesto, o tenente-coronel Pessanha, comandante do batalhão, foi à rua dizer que um bom número de policiais voltará às ruas do município ainda nesta terça-feira, já que são policiais entrando em novo turno e que não passarão pelo batalhão.

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