De acordo com o diretor do Sindipol, Aloísio Fajardo, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), a Chefia de Polícia Civil, e o governo serão comunicados da decisão dos policiais e terão até 23 de fevereiro para responder à comunicação. Durante a paralisação, será mantido o percentual de 30% de policiais em atuação.
Fajardo lamenta que não reste outra alternativa, já que a população não aguenta tanta insegurança, mas essa foi a única saída encontrada ela Polícia Civil.
Os policiais civis cobram mais segurança na atuação da categoria, incorporação da escala especial; recomposição salarial; nível superior dos agentes; e abertura do Hospital da Polícia Militar (HPM) para policiais civis.
Os policiais estão sem reajuste anual linear, sem pagamento do contingenciamento, sem pagamento do precatório da trimestralidade, sem o direito reconhecido da promoção e sem o respeito às prerrogativas policiais, que são simplesmente negadas ou ignoradas. Além disso, sofrem com a falta de efetivo, com a falta de investimento em recursos humanos e materiais, a sobrecarga de trabalho aliada aos desvios e usurpação da função pública, o que pode provocar um colapso na instituição por conta do efetivo defasado.
A Polícia Civil pode entrar em colapso em 2017, diante do reduzido grau de investimento, e o fundo poderia garantir que a instituição se mantivesse equipada, com viaturas funcionando.
No entanto, um decreto alterou o percentual de custeio do fundo para passar a incluir combustível e ainda autorizando o remanejamento de R$ 10 milhões do Funrepoci para cobrir outras despesas do Estado.