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Greve dos policiais civis já tem data: 24 de fevereiro

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (9), os policiais civis filiados ao Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol-ES) aprovaram a deflagração de greve a partir de 24 de fevereiro. A partir da aprovação da greve, o sindicato vai dar início aos trâmites legais para apresentação da pauta de reivindicações ao governo.

De acordo com o diretor do Sindipol, Aloísio Fajardo, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), a Chefia de Polícia Civil, e o governo serão comunicados da decisão dos policiais e terão até 23 de fevereiro para responder à comunicação. Durante a paralisação, será mantido o percentual de 30% de policiais em atuação.

Fajardo lamenta que não reste outra alternativa, já que a população não aguenta tanta insegurança,  mas essa foi a única saída encontrada ela Polícia Civil.

Os policiais civis cobram mais segurança na atuação da categoria, incorporação da escala especial; recomposição salarial; nível superior dos agentes; e abertura do Hospital da Polícia Militar (HPM) para policiais civis.

Os policiais estão sem reajuste anual linear, sem pagamento do contingenciamento, sem pagamento do precatório da trimestralidade, sem o direito reconhecido da promoção e sem o respeito às prerrogativas policiais, que são simplesmente negadas ou ignoradas. Além disso, sofrem com a falta de efetivo, com a falta de investimento em recursos humanos e materiais, a sobrecarga de trabalho aliada aos desvios e usurpação da função pública, o que pode provocar um colapso na instituição por conta do efetivo defasado.

 
A entidade também cobra que a verba do Fundo de Reequipamento da Polícia Civil (Funrepoci) seja investida na própria instituição, e não destinada para outros fins.

A Polícia Civil pode entrar em colapso em 2017, diante do reduzido grau de investimento, e o fundo poderia garantir que a instituição se mantivesse equipada, com viaturas funcionando.

No entanto, um decreto alterou o percentual de custeio do fundo para passar a incluir combustível e ainda autorizando o remanejamento de R$ 10 milhões do Funrepoci para cobrir outras despesas do Estado.

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