Os biólogos que descreveram a espécie, até então desconhecida pela Ciência, desenvolvem o projeto Diversidade Florística da Área de Proteção Ambiental do Mestre Álvaro. Dois são da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – Diego Tavares Iglesias e Valquíria Ferreira Dutra – e um é da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Renato Goldenberg.
No artigo científico em que registram a descrição inédita da espécie, os pesquisadores explicam que “a área de ocupação restrita e a paisagem fragmentada” são dois motivos que levaram à classificação da planta como CR. “A espécie ocorre em uma única área, isolada, com altitude superior a 800 metros”, afirmam.
Para Júnior Nass, membro da Associação Ambientalistas dos Amigos do Mestre Álvaro, a descoberta científica ressalta a importância de proteção do monte, um dos mais emblemáticos da Grande Vitória, e é mais um elemento de educação ambiental a ser trabalhado entre os visitantes.
“É algo que poucas pessoas conhecem. Muita gente já passou por essa flor, mas com certeza poucas pessoas sabem que ela está ameaçada de extinção e que foi descoberta ali no Mestre Álvaro”, comenta o ambientalista.
O próximo passeio organizado pela Associação acontecerá no próximo sábado, dia 18, de 14h às 21h30, com a subida do monte das Três Marias, próximo ao Mestre Álvaro, para assistir ao por do sol. Mais informações na fanpage da Ong.