
Durante o ato, foram distribuídos pepinos para a população, em alusão aos problemas que serão enfrentados com o desmonte dos serviços públicos.
Os manifestantes saíram da Praça Doutor Demócrito Freitas, em frente à Secretaria de Estado de Educação (Sedu) e seguiram em caminhada até a Assembleia Legislativa, onde protocolaram o pedido de impeachment do governador Paulo Hartung.
No pedido, Hartung é apontado como responsável pela instalação do caos social que o Estado vive, resultado de uma política fiscal que congela os salários do funcionalismo há três anos, negando direitos constitucionais, como a revisão anual dos vencimentos, inscrita do artigo 37, inciso X, da Constituição Federal.
Além de não recompor os vencimentos dos servidores públicos, o governo impede que seja concedido o auxílio alimentação ao funcionalismo, mesmo que o Conselho Superior da Procuradoria Geral do estado (PGE) já tenha reconhecido o direito.
O pedido de impeachment lembra que mesmo não concedendo a revisão anual e o auxílio-alimentação, o governo irá conceder mais de R$ 4,3 bilhões em renúncias fiscais a um grupo de empresas que não comprovaram a realização das contrapartidas previstas nos contratos assinados com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), além do fato que parte considerável das empresas que foram beneficiadas deram baixa nos seus registros após receberem os aportes fiscais.