“A ideia é que o Fundo possa financiar experiências pós-petroleiras, como agroecologia e permacultura, tecnologias voltadas à mobilidade urbana e energias renováveis, como transporte cicloviário e forno solar; ou lutas locais de resistência antipetroleira com povos quilombolas, pesqueiros, indígenas, camponeses e também urbanos”, explica Marcelo Calazans, coordenador da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase) no Estado, entidade gestora do edital.
O Espírito Santo é o segundo maior produtor de petróleo do Brasil, com campos petrolíferos tanto em terra quanto em mar. Mesmo diante da crise climática, o complexo petroleiro se expande aceleradamente e viola direitos territoriais, econômicos, sociais, culturais, ambientais.
Nesse sentido, os projetos devem ser inscritos nos seguintes eixos: O Complexo Petroleiro no Espírito Santo e as Mulheres; O Complexo Petroleiro no Espírito Santo e os Territórios de Pesca Artesanal; O Complexo Petroleiro no Espírito Santo e os Povos Tradicionais; O Complexo Petroleiro no Espírito Santo e a Região Metropolitana.
O edital faz parte da Campanha Nem Um Poço a Mais e foi lançado no dia 21 de novembro de 2016. Os recursos são do Fundo em Defesa dos Direitos Humanos, das Mulheres e da Justiça Ambiental, aprovado no edital de Direitos Humanos da União Europeia em 2015. Os resultados dessa primeira edição serão divulgados no dia 10 de abril de 2017.
Mais informações no site da Fase.
Sobre a Camapanha Nem Um Poço a Mais, acesse o blog.