A decisão foi tomada pela prefeitura e a Associação de Moradores da Praia da Costa, com apoio dos feirantes. “Vai ser melhor”, afirma Erenilda Ferreira Ghio, da Associação de Agricultores Familiares Agroecológicos Orgânicos de Campinho (Vero Sapore), de Iconha, sul do Estado.
O principal motivo para a mudança foi a falta de segurança da estrutura que cobre o valão sob a terceira ponte, onde a feira funciona há mais de doze anos. Até uma ação civil pública já foi impetrada pelo Ministério Público Estadual (MPES) contra a prefeitura, exigindo providências.
Outro incômodo, relatado com frequência pelos clientes da feira, é a forte presença de moradores de rua, que fazem necessidades fisiológicas no local, provocando mau cheiro, além dos ambulantes, que vendem produtos sem garantia de qualidade. Segundo Erenilda, a Prefeitura prometeu atuar no sentido de evitar que essas duas questões também mudem de endereço e se instalem no novo local.
O dia e horários da feira continuam os mesmos: todos os sábados, inclusive o próximo, de Carnaval, desde a aurora, por volta das 5h, até o meio-dia. Além de Iconha, há também produtores de Marechal Floriano e de Santa Maria de Jetibá, todos orgânicos e certificados.
