Em Vitória, o trabalho de conscientização e fiscalização é referência, sendo feito junto a comerciantes e a população em geral. Educadores ambientais percorrem os pontos de maior consumo, como os quiosques da Curva da Jurema e de Camburi, bares e restaurantes de bairros e também escolas de ensino infantil e fundamental da Grande Goiabeiras, cujo manguezal é a principal fonte de coleta do crustáceo.
A primeira etapa da andada deste ano aconteceu entre 28 de janeiro e quatro de fevereiro e a terceira e último será de 29 de março a três de abril.
Quem for flagrado capturando, comercializando ou consumindo o animal durante a andada será encaminhado para a Delegacia de Crimes Ambientais e sofrerá as penalidades, que podem ser pagamento de multas e até prisão.
A andada é a época em que o crustáceo faz o acasalamento e a desova, o que o torna uma presa fácil para os catadores. Por isso, é necessário respeitar o tempo de reprodução para que o ecossistema manguezal não seja prejudicado.
Na andada, é proibido capturar, manter em cativeiro, fazer o transporte, beneficiamento e o armazenamento e comercializar o caranguejo-uçá.