Voluntários da ONG Associação Ambientalista Amigos do Mestre Álvaro localizaram o animal e avisaram à Secretaria Municipal de Saúde. Os agentes municipais estiveram no local nesta quarta-feira (1), mas não recolheram o corpo para análise, alegando impossibilidade de realizar os exames devido ao avançado estado de decomposição.
“Recebemos informações de que seria possível sim fazer as análises, a partir da cabeça do macaco, mas a Prefeitura simplesmente não recolheu o corpo”, indigna-se um dos membros da ONG, Junior Nass. “Vamos ficar na incerteza se é febre amarela ou não”, revolta-se.
Desde o último domingo (26), a Prefeitura decretou, por orientação do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária, o fechamento das sedes das APAs do Mestre Álvaro e Lagoa Jacuném e do Jardim Botânico/Horto Municipal. O Parque da Cidade permanecerá aberto até nova avaliação, prevista, a princípio, para esta segunda-feira (27).
Em Vitória, onze parques já haviam sido fechados desde sábado (25). A medida foi tomada depois da confirmação de ter sido febre amarela a causa da morte de um macaco encontrado em janeiro na Ilha do Frade.
O Parque Nacional do Caparaó, onde pelo menos dois macacos foram mortos pela doença, reabriu para visitação nesse sábado (25), depois de 22 dias fechado, porém, com restrições. A visita será autorizada para pessoas que comprovarem a imunização do vírus da febre amarela, com no mínimo 10 dias de antecedência.
Em Vila Velha, a subsecretaria de Meio Ambiente informou, por meio da Assessoria de Comunicação, que “os parques municipais continuam abertos normalmente, mas que está monitorando os acontecimentos sobre a febre amarela e, caso haja necessidade de interdição, a população será informada”.