Na Moção, os conselheiros afirmam que a intenção de extinguir o Iema sinaliza um “imenso retrocesso” para a proteção ambiental no Espírito Santo, contrariando o art. 225 da Constituição Federal de 1988, de “defender e preservar para as presentes e futuras gerações” o meio ambiente ecologicamente equilibrado, “essencial à sadia qualidade de vida” e que visa beneficiar outros interesses, “em detrimento do interesse público de proteção do meio ambiente em prol da coletividade, nos termos do citado art. 225 da Constituição, o que reiteramos, é inaceitável por parte do Estado”.
O CEC defende ainda que o fortalecimento do Iema passe por melhorias nas estruturas do seu quadro técnico e operacional, “inclusive, se necessário, com novos concursos, e ainda pela incorporação do quadro técnico da área florestal e das atribuições da área em foco, do IDAF – Instituto Estadual de Defesa Agropecuária e Florestal ao Iema, cuja divisão de atribuições em nosso Estado tem se mostrado, desde a criação da autarquia ambiental, em inúmeras ocasiões, extremamente prejudicial, tanto à proteção ambiental como florestal em terras capixabas”.
A reunião do CEC aconteceu em paralelo ao protesto no Centro de Vitória, em que, após manifestação em frente ao Palácio Anchieta, os servidores caminharam até o Palácio da Fonte Grande para protocolar um requerimento de diálogo com o Governo, exigindo que a proposta de extinção da autarquia seja transformada em medidas de fortalecimento do órgão.