Nas faixas e cartazes, o sentimento de revolta contra os desmandos da mineradora, levados a cabo por meio da Fundação Renova. O principal objetivo é o reconhecimento de todas comunidades impactadas, ao norte e ao sul da Foz do Rio Doce, bem como o fornecimento de assessoria técnica para toda a Bacia do Rio Doce.
Passados mais de dezesseis meses desde o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana/MG, milhares de famílias impactadas pela lama de resíduos de mineração ainda não recebem qualquer tipo de assistência por parte das empresas, da Fundação ou dos Governos, porque sequer foram reconhecidas como tal.
A omissão do Estado e da empresa é gritante, em vista dos seguidos estudos ambientais – feitos pelos órgãos ambientais estaduais e federais – e sociais – feitos pelas universidades federais do Espírito Santo (Ufes) e de Juiz de Fora (UFJF) – já afirmarem a amplitude do crime, que atinge um número de comunidades muito maior do que o que foi reconhecido até o momento.