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Ato contra a Reforma da Previdência reúne mais de seis mil trabalhadores em Vitória

 
O Espírito Santo se juntou aos outros Estados brasileiros no Dia Nacional de Paralisação. Os protestos, que acontecem em todo o País, reúnem sindicatos de diferentes correntes, movimentos sociais, professores e estudantes contra as reformas trabalhistas e da Previdência Social, propostas pelo governo federal. 
 
Em Vitória, os manifestantes se concentraram nas primeiras horas da manhã na praça de Goiabeiras e seguiram em passeata até o aeroporto. Os organizadores estimam que seis mil trabalhadores participaram do ato. 
 
Grande parte dos manifestantes era de professores. Caso as reformas da Previdência sejam aprovadas pelo Congresso Nacional, a categoria será uma das mais prejudicadas. No Espírito Santo, a luta dos professores é contra as “maldades do governador Paulo Hartung (PMDB). Eles se queixam da falta de reajuste salarial, do pagamento de precatórios e da não realização de concurso público.
 
Policiais
 
Outra categoria que se sente ameaçada pelas reformas na Previdência Social é a polícia. No Estado, profissionais da segurança pública, policiais civis e federais se concentraram na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira. A manifestação dos policiais também foi nacional e eles não descartam uma greve unificada.
 
Para o presidente do Sindipol-ES e vice-presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jorge Emílio Leal, levando em consideração a baixa expectativa de vida dos policiais brasileiros, com a PEC 287, a categoria não irá conseguir se aposentar. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que a expectativa do policial brasileiro é de 59 anos. Então, como podemos permitir que o trabalhador se aposente com 65 anos? Não queremos ser tratados como diferentes, mas não podemos ignorar que nossa atividade é de risco”, disse Leal.
 
 
No ato público que aconteceu em todo o país, os profissionais da segurança pública irão decidir em assembleia a possibilidade de uma paralisação unificada de policiais federais, civis, peritos criminais federais, policiais rodoviários e delegados federais.
 
“Não está descartada uma greve geral no País por parte da segurança pública brasileira. Não se pode privatizar a segurança pública. A culpa pelo rombo na economia do Brasil é de políticos corruptos, e não dos trabalhadores”, explicou o presidente do Sindipol.

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