Na denúncia inicial (0003765-14.2014.8.08.0026), o Ministério Público Estadual (MPES) narra que o então vereador ter solicitado para si uma parte dos salários da servidora nomeada em seu gabinete. Segundo a ação, Valk fez quatro investidas sem obter sucesso. Por conta disso, a servidora foi exonerada do cargo. As ameaças foram gravadas por ela e serviram como prova no processo judicial.
“Na hipótese sob exame, evidente a má-fé com que houve o requerido ao constranger a servidora Janessa Ferreira Lima o repasse de parte dos seus vencimentos. Indubitável, assim, que o réu assumiu conscientemente a prática de tal conduta, pelo que me convenço de que ele agiu em desacordo com os ‘deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições’, donde caracterizada a hipótese do art. 11 da Lei de Improbidade”, cravou o juiz.
Quando o escandâlo veio à tona, no final de 2013, o MPES chegou a pedir a prisão preventiva de Valk. Ele também foi denunciado criminalmente pelo episódio. A ação penal (0003769-51.2014.8.08.0026) segue em tramitação na 1ª Vara Criminal da comarca.