Durante a reunião, parlamentares e o comandante trataram sobre assuntos que atingem diretamente os militares, como punições, transferências e retirada de benefícios, que derivam do movimento dos familiares dos policiais que bloquearam as saídas dos batalhões por mais de 15 dias em fevereiro, impedindo a saída de viaturas.
O deputado Josias Da Vitória, vice-presidente do colegiado, ressaltou que nunca viu tantos inquéritos policiais e procedimentos administrativos sendo instaurados. Ele disse que o governo coloca tanta energia nas punições que, talvez, não seja esta a prioridade, acrescentando que a prioridade deve ser a sociedade.
Ele classificou o movimento de punições que vêm ocorrendo contra policiais militares de “caça às bruxas” e que os policiais militares estão fazendo de tudo para atender bem à sociedade, mesmo não tendo as obrigações constitucionais cumpridas pelo governo do Estado, como a reposição salarial, e sem participar dos debates acerca dos projetos que vão decidir sobre as carreiras. Ele pediu que os projetos passem primeiro pelo Comando-Geral da corporação, para serem discutidas com as associações classistas, antes de seguirem para a Assembleia e imporem perdas aos policiais militares.