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Conselho aprova aumento na passagem do Transcol, que sobe para R$ 2,55

Na tarde desta sexta-feira (11), o Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTran/GV) aprovou um reajuste na tarifa da passagem do sistema Transcol, que passou de R$ 2,45 para R$ 2,55. Aos domingos, a passagem passará a custar R$ 2,25 – antes da decisão, era R$ 2,15. A medida entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (14).

 
Sabe-se que tanto o representante do Diretório Central dos Estudantes da Ufes (DCE) quanto o da União Estadual dos Estudantes Secundaristas (Ueses) votaram contra a proposta.
 
Cerca de 15 militantes do Movimento Contra o Aumento das passagens foram ao local (Casa do Comércio, em Santa Lúcia, Vitória) e fizeram pressão contrária ao aumento, mas não impediram a decisão. Oficiais da Polícia Militar foram enviados ao local, mas não há registro de conflito.
 
A reunião foi a primeira a contar com participação do DCE, após a publicação, no Diário Oficial do Estado desta mesma sexta-feira, que incluiu a representação no CGTran. 
 
Segundo Naiara Abdalla, diretora de organização da entidade, o DCE tenta desde o ano passado enviar representantes para o conselho, mas eles não eram aceitos sob a alegação de que a representação dos estudantes de ensino superior deveria ser indicada pela União Nacional dos Estudantes (UNE). No entanto, segundo Naiara, o DCE não reconhece a UNE como representação e, além disso, os protestos contra o aumento tarifário e pela melhoria do transporte público na Grande Vitória é uma bandeira de luta do DCE, que protagonizou vários protestos. 
 
O Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTran/GV), criado a partir da lei n° 9.757/2011, tem objetivo de deliberar sobre políticas e diretrizes dos serviços de transporte público de passageiros da Grande Vitória; sobre auditorias econômicas, financeiras e operacionais dos serviços de transporte; sobre planilhas de custos desses serviços, além de monitorar a evolução da prestação de serviços de transportes. 
 
O CGTran foi criado para substituir o Conselho Tarifário (Cotar) e ampliar a atuação, não se restringindo somente a discutir a tarifa dos ônibus. A revisão do papel do Cotar e a criação do CGTran aconteceu depois dos protestos de estudantes pelas melhorias no transporte coletivo e contra o aumento tarifário, que se intensificaram em meados de 2011. 
 
Em dezembro daquele ano a lei que define as atribuições do conselho foi sancionada, mas a representatividade dos estudantes de ensino superior ainda era indefinida. 

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