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Casos suspeitos de febre amarela em Santa Leopoldina deixam moradores em alerta

Os casos suspeitos de febre amarela no município de Santa Leopoldina, na região serrana do Estado, têm provocado a instauração de uma série de ações cautelares por parte da Defensoria Pública Estadual pleiteando a internação dos pacientes em hospitais de referência na Grande Vitória. Apesar de serem casos suspeitos, ainda não é possível saber se os casos são mesmo de febre amarela, já que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) leva, em média, 30 dias para confirmar a ocorrência da doença.

De acordo com o defensor público Carlos Roberto Leppaus, que atua no município, já foram movidas cerca de dez ações cautelares pleiteando a internação de pacientes em hospitais de referência da Grande Vitória, principalmente o hospital Dório Silva e Jayme Santos Neves, ambos na Serra.

Ele ressalta que o município tem condições de fazer apenas os cuidados iniciais e que o tratamento especializado precisa ser feito na Grande Vitória. O município já registrou quatro óbitos por suspeita da doença, sendo que os moradores do município morreram em hospitais da Grande Vitória.

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES) também denuncia o alto número de casos suspeitos de febre amarela no município da região serrana. Segundo a entidade, na última terça-feira (4), um homem morreu no corredor do Hospital Antônio Bezerra de Farias, em Vila Velha, com suspeita da doença. De acordo com o sindicato, a morte aconteceu porque o Dório Silva não tem recebido os pacientes que pedem encaminhamento e o hospital de Vila Velha não tem estrutura para o tratamento da doença.

Na sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (10), o deputado estadual José Esmeraldo (PMDB) também ocupou a tribuna da casa para falar dos casos suspeitos de febre amarela no município de Santa Leopoldina.

O parlamentar disse que o líder da comunidade de Funil, no município, entrou em contato com ele para relatar o elevado número de casos suspeitos da doença tanto em Funil quanto na localidade de Suíça.

José Esmeraldo salientou que os moradores apontam para a necessidade de que os idosos da região sejam vacinados e que seja feito um esforço para a liberação de laudos, já que maiores de 60 anos de idade só podem se vacinar depois de autorização médica.

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