O parlamentar embasou a fala num ofício enviado pelo juiz da Vara de Execuções Penais do município, Antônio Carlos Facheti, ao secretário de Estado de Justiça, Wallace Pontes, alertando para o risco vivenciado na unidade, já que o contrato com a empresa Reviver Administração Prisional, responsável pela operacionalização da penitenciária, havia acabado e, com ele, saíram os cerca de 400 funcionários da terceirizada. De acordo com o deputado, a Sejus colocou apenas 20 servidores por plantão para dar conta da segurança na unidade.
Ele ressaltou que, com o fim do contrato, todos os serviços foram paralisados, como o atendimento em saúde e as aulas do ensino fundamental, que tinham 23 professores ministrando aulas a mais de 300 internos.
A empresa é responsável pela administração da penitenciária desde 2011, ano em que venceu a licitação para a operacionalização da unidade. Em abril de 2016, o contrato foi prorrogado pela quinta vez, que é a última possível, pelo valor mensal de R$ 1,1 milhão. A empresa venceu a concorrência pública aberta pela Sejus, publicada no Diário Oficial do Estado em 27 de março, no entanto, ainda não reiniciou os trabalhos.