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Governo quer verificar os custos do contrato do Transcol

Os contratos de licitação do Sistema Transcol firmado em 2014, na gestão Renato Casagrande (PSB), serão objeto de uma análise de custos. A Secretaria Estadual dos Transportes e Obras Públicas (Setop) publicou nesta quarta-feira (26) um aviso de licitação para contratar empresa para realizar um estudo de avaliação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. O objetivo é subsidiar o processo de revisão tarifária previsto. O custo da licitação é de R$ 1,4 milhão, com prazo de um ano para o término dos trabalhos.

Segundo o edital, um dos objetos é a “verificação independente de todos os dados econômico-financeiros adotados pelas concessionárias em suas propostas financeiras vencedoras da licitação” para verificar a coerência os dados apresentados e os cálculos efetivamente realizados de certos índices das planilhas de custos (como Preço/Km).

Outro objeto é a elaboração de um relatório técnico com recomendações ao estado de adoção de medidas corretivas de procedimentos ou de gestão contratual. O objetivo é eventuais incoerências verificadas pelo estudo, desde a planilha de custos apresentada na proposta, de cálculo tarifário, da gestão do contrato ou mesmo ajustes que devem ser feitos nas próprias regras do contrato.

O objetivo, aqui, é verificar se existem custos excessivos ou insuficientes para a prestação do serviço licitado.

O estudo também contempla a realização de consultoria para elaboração de um modelo de revisão tarifária por meio de planilhas eletrônicas para utilização por técnicos da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) para monitoramento da Taxa Interna de Retorno (TIR).

Por fim, o estudo também vai analisar o pedido de reequilíbrio econômico financeiro apresentado pelas concessionárias em 2016. A Setop criou, então, uma comissão para analisar o relatório de uma auditoria em que os consórcios operadores do sistema reivindicam do Estado o resgate do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. As empresas alegaram queda de demanda e contestam a concessão de apenas um reajuste de tarifa em 21 meses de vigência do contrato, iniciado em julho de 2014.

A licitação do Sistema Transcol foi disputada por dois consórcios, que dividiram o objeto da contratação, a operação das linhas de transporte coletivo na Região Metropolitana da Grande Vitória.  O consórcio Atlântico Sul é formado pelas empresas Metropolitana, Praia Sol, Serramar, Vereda, Santa Paula e Serrana. Já o consórcio Sudoeste é composto pelas empresas Santa Zita, Granvitur, Unimar, Satélite e Nova.

Ao todo, o primeiro consórcio atua em 166 linhas e sublinhas com até 813 ônibus (incluindo a frota reserva) nos municípios de Vila Velha, Vitória e uma parte da Serra. Já o consórcio Sudoeste opera 157 linhas e sublinhas com 845 coletivos em Cariacica, Viana, Vitória e a região oeste da Serra. 

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