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Cadeirantes protestam mais uma vez contra precarização do Porta a Porta

Cerca de 20 cadeirantes protestaram no início da tarde desta quarta-feira (26), em frente à sede da Prefeitura de Vitória, em Bento Ferreira, contra a situação precária do Porta a Porta, programa municipal de transporte público de pessoas com mobilidade reduzida. Os usuários denunciam há pelo menos três anos a redução na frota de veículos do programa, cuja lista de espera registra, hoje, 377 pessoas. 

 
O protesto começou às 12h e terminou às 15h. Houve fechamento parcial do sentido Centro da Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes. “Não dá mais para viver com quatro ou cinco veículos”, desabafa o presidente do Movimento Organizado de Valorização da Acessibilidade (Mova), José Olympio Rangel Barreto. “Acho que o protesto foi bom, porque chamou a atenção da população para a dificuldade que a gente vive”, avalia.
 
Antes dos manifestantes tomarem a avenida, representantes da secretária de Governo Elizabeth Endlich, tentaram demover o grupo de interromper o trânsito. Prometeram uma reunião, no que não foram atendidos: foi justamente uma reunião que acirrou os ânimos para o primeiro protesto dos cadeirantes, ocorrido em julho passado. Na ocasião, o secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran), coronel Oberacy Emmerich Junior, a secretária de Governo, Elizabeth Endlich, ofereceram apenas evasivas para os questionamentos de quem depende do Porta a Porta para viver.
 
Foi o terceiro protesto contra a atual situação do Porta a Porta e o segundo em frente à sede do Executivo municipal. O primeiro foi em julho do ano passado. Em março deste ano, os manifestantes voltaram às ruas, desta vez em frente à Assembleia Legislativa, onde foram recebidos no plenário por deputados.
 
A Prefeitura de Vitória descumpre desde setembro de 2015 uma sentença judicial determinando melhorias no atendimento do programa. Segundo decisão da 5° Vara da Fazenda Pública Estadual, o município deveria aumentar a frota do programa em oito veículos e reduzir do período de agendamento de três dias úteis para duas horas.

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