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Doutor Thiago: ‘Não vou permitir que a população seja prejudicada por conflito político’

O vice-prefeito de Itapemirim (região litoral sul), Thiago Peçanha Lopes (PSDB), ainda não foi notificado da decisão que transfere para ele o comando do município nos próximos 90 dias. No entanto, Doutor Thiago – que carrega o mesmo título do prefeito eleito, Luciano de Paiva Alves (PROS), afastado do cargo por decisão judicial – garante a continuidade da administração pública. “Não vou permitir que qualquer conflito político prejudique nossa população. A gestão está acima de questões políticas”, afirmou o tucano.

Na primeira entrevista após ser confirmado à frente da Prefeitura, o vice informou que ainda aguarda o recebimento da notificação da decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), que decidiu na tarde dessa quarta-feira (26) pelo afastamento de Luciano. O tucano disse que está se inteirando dos assuntos da administração, mas que não planeja mudanças em relação à atual equipe de governo. Uma postura diferente da ex-vice, Viviane Peçanha, que acabou entrando em conflito com o prefeito eleito, quando ele foi afastado no primeiro mandato.

Sobre a confusão política no município – fruto da disputa entre os grupos de Luciano e da ex-prefeita e atual deputada federal Norma Ayub, mulher do ex-presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (ambos do DEM) –, Doutor Thiago preferiu se distanciar da questão, focando na prestação de serviço à população sem tomar partido. Em relação à decisão judicial, ele afirma que a medida precisa ser acatada: “Como vice, tenho que me colocar à disposição da população”, reforçou.

O prefeito eleito foi afastado sob alegação de evitar um “risco de dano irreparável à Administração”, de acordo com o relator do desembargador-relator Adalto Dias Tristão. Luciano é réu em uma ação penal sob acusação de chefiar um esquema de corrupção no município.  A defesa alegava não existir elementos suficientes para a decretação de uma nova medida contra o prefeito. Será o terceiro afastamento desde a deflagração da Operação Olísipo, do Ministério Público Estadual (MPES).

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